terça-feira, 29 de junho de 2010
A união faz a força - 5ªs séries
A galera vibra, como se fosse ao encontro do que existe de mais precioso nesse mundo. Certamente, vão, sim, ao encontro do maravilhoso: divertir-se juntos. Existe algo melhor?
Mais que o alívio de deixar as carteiras, temporariamente, porque o corpo pede movimento, reclama liberdade; mais que a alegria da descontração e da brincadeira, é a alegria de fazer tantas coisas juntos.
Brincar é algo para se fazer acompanhado. A garotada sabe disso. Afinal, qual a graça de se divertir sozinho?
Qualquer idéia é bem-vinda. O vozerio ferve. As rodas de bate-papo criam o humor das gargalhadas.
O violão discreto eleva o canto dos adolescentes ao redor das folhagens do jardim. Logo adiante, gritos eufóricos revelam nomes, além de muitas histórias.
Ei! Aqui, Joana!
Venha, Bete, pra minha equipe!
Soltam o pingue-pongue. No mesmo segundo, duas filas estão formadas. Cada um aguarda atento sua vez. A contagem de pontos é em voz alta.
Toma, Lucas, essa é sua!
Bruno pula, lançando a bola no ar. Com a cortada de Lucas, a bola atravessa a rede em linha reta, quicando o chão do campo adversário. Ponto marcado!
Karine, Sara! Dentro da corda!
O arco da corda é longo para abraçar o grupo compacto de jovens. Os pés parecem levitar, quase sem tocar o chão. Incrível! O movimento coletivo acontece em perfeita sincronia. Uma verdadeira dança tribal. Linda de se ver, ou melhor, linda de viver, pois quem consegue olhar a corda arqueada sem pular?
Do lado oposto, ouve-se outro grito:
Formem o time! Falta um aqui.
E a bola corre solta. Atrás da bola, a velocidade do corpo, a ginga, o drible. O suor lavando a pele, encharcando a camiseta.
Ninguém ganha sozinho
O jogo envolve parceiros e adversários. Uma disputa pacífica e inteligente. A primeira pergunta a fazer é: "quem está a meu favor?"
Como fala Ciça, a capitã do vôlei, ao correr para a quadra:
Cadê meu time? Comigo, galeeeera!
Em outras palavras, é preciso saber com quem iremos somar forças, com quem iremos estabelecer a união, agir em comum acordo.
Cooperar é o melhor caminho.
O diálogo solidário entre os parceiros começa pela cumplicidade do olhar. Além do conhecimento e do preparo técnico, é a união da equipe que favorece o bom desempenho.
Cada jogador assume seu papel, de acordo com o objetivo do jogo. Ocupa um lugar e uma função, cuja finalidade é fortalecer o time. Seja no ataque ou na defesa, ninguém joga sozinho, nem ganha sozinho. Mesmo que alguns se destaquem mais que outros.
Certamente, a vitória caberá à equipe mais unida. Para ganhar a Copa e trazer o Penta, a "família Felipão" deu-nos esse exemplo.
O papel do adversário é, também, importantíssimo. Sabem por que?
Todo ser humano é um potencial a ser revelado. Sempre pode aprender mais, aprimorar suas habilidades. Não é esse seu objetivo na escola?
O adversário desperta a motivação para o jogador ser melhor. Motiva a ação. Estimula o concorrente a pensar mais, a criar novas táticas, a mostrar sua competência. O jogador procura dar mais de si, melhorar a comunicação gestual e verbal, necessária para fazer as coligações com os parceiros.
Assim é na vida.
Os jogos são exemplos bem sucedidos de como viver juntos. Formar parcerias, partilhar talentos, respeitar regras e somar forças para conquistar objetivos.
As regras do jogo
Os jogos contêm regras que orientam o comportamento dos participantes. Os direitos ou as vantagens valem para qualquer jogador. Às vezes, há até juiz para garantir que as regras sejam cumpridas com imparcialidade. O juiz deve marcar as faltas dos jogadores e evitar as agressões.
Viver é compartilhar. As pessoas se aproximam por afinidades ou interesses comuns. Por isso, respeitar as regras sociais é a base para uma convivência harmoniosa.
Conversa entre jogadores:
Quando eu jogo, defendo meu papel com a maior garra!
Eu crio táticas para chegar ao alvo rapidinho. Venço o adversário pelo cansaço.
Eu procuro intimidar o concorrente. Descubro seu ponto fraco para derrubá-lo.
Qual é cara! Isso não é legal!
Ô, meu, não se trata de agredir o adversário. Violência não é comigo! Estou falando de talento. Domino as feras sem apelar. Dou meu suor no jogo, numa boa. - celebra o companheiro, com um ar orgulhoso.
Com unidade
Vamos convidar Cid para conversar conosco?
Diálogo entre Cid e a professora: Cid, você se considera um cidadão ou apenas um personagem? Ora, sou cidadão em pleno exercício dos meus direitos e deveres. Hum!!! Que consciência de cidadania! Sou cidadão desde o meu Registro de Nascimento. Minha certidão documenta minha existência. A partir dela, entrei para a história da humanidade. Não é legal?
Maravilhoso. Espero que você tenha êxito em seu trabalho de divulgar a cidadania em Brasília.
Beleza. No entanto, eu, sozinho, sou apenas um cidadão exercendo meu papel com dignidade. O que você quer dizer com isso, Cid?
Eu simbolizo uma espécie: a humana. E preciso ser visto dentro do coletivo.
Entendi. Você não vive sozinho.
Claro. Já reparou como os animais andam sempre juntos?
Sim. Na minha quadra tem uma revoada de pombos. Adoro jogar milho pra eles.
É. Os pássaros voam sempre em bando.
Alguns voam em pares, como os tucanos.
Minha cadela pariu cinco filhotes. E os cachorrinhos ficam todos juntinhos, juntinhos, como
se fossem uma unidade. - comenta Cid.
Eles se aquecem no calor uns dos outros.
Os cães são bons companheiros. Reconhecem seus donos.
São animais inteligentes, Cid. Eles se comunicam por meio de gestos e sons.
Olho para os meus cães e penso: se eu for tão leal como o mais vira-lata dos cachorros, já
serei um bom amigo.
Lindo, Cid! imagine, então, o quanto o ser humano pode ser amoroso e companheiro! O animal se comporta tão bem usando apenas o instinto.
Significa que ele não precisou aprender isso, não é? - pergunta Cid.
Sim. A inteligência animal está inscrita na memória das células. Já o ser humano tem uma inteligência muito superior. Além do instinto, usa várias linguagens para se comunicar. Tem consciência de si mesmo e dos valores da região onde vive. O comportamento humano precisa ser aprendido.
Grande! Dizem que quem faz um amigo ganha um tesouro. Muitos amigos, então... são uma fortuna! Cid, essa sua preocupação com o coletivo me lembrou o ditado "Uma andorinha não faz verão". Bem lembrado, professora. É preciso que haja um bando reunido para fazer algo acontecer. Fazer aquecer um verão ou florescer uma primavera... Fazer a esperança vencer o medo. E, quem sabe, criar uma sociedade mais solidária. É. Se uma pessoa sozinha já é forte e criativa, imagine o poder de uma multidão. Isto é, de uma comunidade! Basta dividir essa palavra para descobrir seu sentido. Quantas palavras você encontra?
Com unidade. Comum idade. - Já pensou em Comum unidade? - Peguei a idéia! Significa muita gente buscando uma unidade comum. - conclui Cid.
Bravo! Comunidade é a reunião de pessoas para realizar objetivos comuns. Trabalham nos mesmos projetos, assumem os mesmos compromissos. Caminham juntas porque sonham juntas.
Minha quadra é uma comunidade-propõe Luana. - Eu pergunto: por que?
- Tipo assim, vivemos juntos e somos muito amigos. É verdade. As comunidades podem ter pequeno ou grande número de membros. -A Feira do Guará é outro exemplo. Os feirantes se reúnem no mesmo local, nos mesmos dias e horários da semana. Têm obrigações comuns: pagar a taxa de ocupação, vender suas mercadorias, zelar bem de suas barracas e do ambiente, tratar bem o público visitante e ganhar dinheiro para sustentar a família.
A comunidade favorece a sobrevivência
É prazeroso viver em comunidade. A partilha de idéias traz sabedoria. Vence a idéia mais convincente, que beneficia todo o grupo. E de uma boa convivência grupai, surgem grandes amizades.
Uma comunidade traz em si a riqueza das diferenças. Somos brancos, negros, vermelhos, amarelos e pardos: formamos um arco-íris humano. Somos altos, baixos ou anões: uma composição infinita de biótipos. Alegres ou sérios, ricos ou pobres.
Temos inteligências diferenciadas. Enquanto seu colega é extrovertido, adora cantar e tocar violão, você pode ser tímido, mas é bom no futebol. O outro domina a matemática e a química, e assim por diante.
O que facilita a vida em conjunto é essa diversidade. Já pensou se todos os cães fossem iguais ao seu? Você nem poderia identificá-lo.
Juntos, podemos brincar, ter a companhia e o amor dos amigos. Mas a vida não é apenas uma brincadeira. O trabalho é essencial para a sobrevivência do ser humano. Enquanto você está aqui estudando, alguém trabalha para proporcionar-lhe alimento, serviços médicos e remédios, comprar-lhe vestimentas, pagar-lhe o cineminha...
Você já pensou em quem produziu este livro que está em suas mãos? Os cadernos, lápis e canetas que você usa? Seu uniforme? O ônibus que o leva até a escola? Ou a Kombi? Ou o automóvel que você mais gosta?
Alguém construiu sua escola, sua casa, seu apartamento ou seu barraco. E, certamente, você nem ajudou.
Oh, quantos objetos usamos diariamente sem pensar sobre eles! - exclama Cid.
Mas a vida se torna impossível, ou extremamente difícil, sem os mesmos - comenta um aluno.
Meu maior sonho é que todos os garotos do mundo tivessem tudo isso. - confessa Cid. Participamos de um espaço coletivo, onde cada pessoa domina um certo oficio.
Necessitamos uns dos outros para compartilhar nossas habilidades, trocar os serviços e as mercadorias de que dependemos no dia-a-dia.
Você sabe quem construiu nossa cidade? Talvez você conheça algum pioneiro que ajudou a construí-la.
Imaginem quantos operá¬rios, arquitetos, engenheiros, urbanistas, artistas, professores, administradores foram necessários para construir Brasília, no curto tempo de quatro anos.
"A cidade é uma expressão da necessidade humana de contato, comunicação, organização e troca:
As diversas comunidades humanas formam uma sociedade. Por exemplo, todas as comunidades que vivem no Brasil formam a sociedade brasileira.
Ser cidadão é participar dessa organização social, dando a ela sua própria contribuição.
Quais são seus talentos? Que habilidades você deseja desenvolver? Quais são seus compromissos diários? E suas responsabilidades de estudante? Está consciente de seus deveres e seus direitos de cidadão?
As diferentes habilidades humanas tornam possíveis as ofertas de serviços e de mercadorias.
Enquanto alguns plantam e colhem os alimentos, outros os vendem. Alguns plantam o algodão, outros tecem o fio, outros cultivam o bicho da seda, para produzir novos tipos de tecidos. Algumas indústrias tecem, outras costuram as roupas e os uniformes que usamos. Os pesquisadores desenvolvem as tecnologias, enquanto as indústrias fabricam as máquinas.
Tudo isso significa trabalho. Além de ser gratificante para a pessoa, o trabalho possibilita cuidar da família, pagar o aluguel ou a prestação da casa, o telefone, a conta de luz e água.
A sociedade precisa de normas
Somos membros de uma sociedade complexa. Por isso, os seres humanos dependem de regras e princípios comuns para organizar a convivência grupai. E viver em paz.
Como as regras de um jogo! - afirma Cid.
As regras estão nos jogos, nas jogadas da vida e na sociedade-acrescenta a professora. Os princípios de comportamento estão em toda parte: em casa, na nossa família, na
escola, nas ruas, em qualquer ambiente por onde andamos.
Cid, você pode me dar exemplos? - pergunta um aluno.
Não jogar lixo no chão, pois a escola é de todos. - responde. - Não usar o celular durante as aulas, porque incomoda os colegas e interrompe o raciocínio.
Tagarelar durante a aula é desrespeito ao trabalho do professor e jfe também perda de oportunidade de aprender. - completa Cid.
Ótimo, vamos a outro exemplo: se a bicicleta é do colega, você não pode usá-la sem sua autorização. Ir pra casa com ela sem permissão, nem pensar! - lembra a professora.
É falta de juízo! - brinca um aluno, acenando círculos com o dedo em volta da orelha.
É preciso ter senso de responsabilidade! - confirma Cid.
Para conciliar conflitos desse tipo, os seres humanos criaram princípios e valores éticos. - fala a professora.
Um respeitando o direito do outro. - comenta Cid.
Temos que adequar o que queremos ao que podemos, não é mesmo? - conclui a mestra.
Os princípios morais são valores criados para disciplinar a convivência e preservar a sociedade. Visam promover o respeito, proteger a integridade dos cidadãos. São valores baseados na tradição e nos costumes. Ou seja, a moral é expressão de uma cultura.
Alguns princípios morais são regidos por lei, por exemplo, não matar, não roubar etc. Esses princípios defendem o direito à vida e à propriedade.
As leis são indispensáveis para proteger os direitos individuais e sociais. E para manter a comunidade unida. Os indivíduos que desobedecem às leis são penalizados, de acordo com a gravidade da falta cometida. Às vezes, ficam presos muitos anos, deslocados da sociedade.
As comunidades devem agir em defesa do bem-estar de todos, mantendo uma postura ética, baseada no respeito.
Os valores morais variam para cada sociedade. Eles existem para defender a sobrevivência dos grupos. Portanto, deveriam ser éticos. No entanto, em nome desses valores, o ser humano faz a guerra, que é a destruição da vida.
A ética nasce na consciência humana. E significa agir com profundo respeito ao semelhante. Aceitar as diferenças sem preconceito, sem discriminar ninguém.
A ética supõe uma atitude de defesa da vida, em todas as instâncias: humana, animal, vegetal, planetária e cósmica.
O comportamento ético representa a máxima evolução da convivência humana.
Cada profissão possui uma ética específica. Na sua opinião, qual será a ética do esporte?
A ética ecológica faz a defesa do meio ambiente. Você sabe que recolher papéis usados e encaminhar para a reciclagem evita a derrubada de centenas de árvores? Pense em quantos anos a natureza levou para gerar uma árvore frondosa. E em quantos segundos podemos destruí-la?
Se você tem dúvidas de como manter um comportamento ético, pergunte-se:
Minha atitude protege a vida?
Eu gostaria que alguém fizesse o mesmo comigo?
Cidadania é ser responsável para com seus deveres. Saber conquistar seus direitos. Cidadania é assumir sua dignidade, seu valor de cidadão. E contribuir para o bem-estar coletivo.
Você está sendo convidado a exercer sua cidadania. - propõe Cid. Exerça a cidadania e fiscalize no dia-a-dia.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
VIOLÊNCIA PELA INTERNET
Publicação: 31/01/2010
Autoridades ainda não conseguem conter o "ciberbullying", forma de agressão que se utiliza de sites de relacionamento. Brasília é a capital campeã de casos de humilhação repetitiva.
O burburinho ao fundo da sala de aula, a fofoca sempre feita pelas costas e a risada maldosa no canto da boca ganham dimensões cibernéticas quando chegam às redes sociais e aos sites de relacionamento da internet. A agressão, o preconceito e as humilhações que antes ficavam restritos a um pequeno grupo de pessoas agora fogem ao controle até das autoridades e ganham o mundo sob a forma do cyberbullying. Se ainda não ganhou tradução em português, o termo bullying - derivante de "bully", que quer dizer valentão - tem significado forte para os jovens que sofrem a intimidação dos colegas e até de professores.
O assunto é tão sério que se tornou alvo de estatística do IBGE. Três em cada 10 estudantes brasileiros, matriculados no último ano do ensino fundamental, relatam ter sido vítimas dessa humilhação. E Brasília é a capital com o maior índice de casos (35,6%). O segundo lugar é ocupado por Minas Gerais.
Na internet, o fenômeno faz novas vítimas a cada dia e já responde por uma avalanche de processos na Justiça contra empresas virtuais e provedores de sites, como o Orkut, de propriedade da Google Brasil, que abriga cerca de 90% dos conteúdos criminosos investigados recentemente pelo Grupo de Combate a Crimes Cibernéticos do Ministério Público Federal (MPF).
"Pela internet, o potencial de disseminar atos ilícitos é infinitamente maior e ainda há o requinte do anonimato propiciado pela tecnologia", alerta a coordenadora da Promotoria de Combate aos Crimes Cibernéticos do Ministério Público, Vanessa Fusco Nogueira Simões, especialista em cyberbullying. Ela diz que os jovens são mais suscetíveis ao bullying porque estão em fase de afirmação.
Rodrigo (nome fictício), 8 anos, conhece bem os traumas desse tipo de agressão. Em agosto do ano passado, colegas de sala mancharam a reputação do garoto ao criar um falso perfil num site de relacionamentos. "Eles tiraram uma foto minha pelo celular e colocaram meu nome, minha idade e a escola em que estudo na página. Não gosto nem de lembrar o que falaram de mim. Disseram que sou 'mulherzinha' e outras coisas horríveis", contou Rodrigo, ainda muito abalado. Os pais do menino, aluno de um colégio particular de Belo Horizonte, estão movendo uma ação contra a empresa virtual.
Em Brasília, a servidora pública Estela (nome fictício), 31 anos, foi vítima de bullying duas vezes na adolescência. O episódio mais traumático ocorreu quando ela tinha 11 anos. "Um dia comentei que o trabalho do nosso grupo estava uma titica. A palavra virou meu apelido, e se espalhou por toda a escola. Sempre que eu entrava na sala de aula, meus colegas entoavam um coro sussurrando "titica-titica-titica". Na época, ela não conseguiu contar o que se passava nem para os pais. "Quem sofre com o bullying não conta. A confiança que temos nas pessoas é abalada. Se até nossos amigos fazem isso, em quem confiar?", questiona.
Siga a cartilha para combater o ciberbullying
Publicação: 31/01/2010
A coordenadora da Promotoria de Combate aos Crimes Cibernéticos do Ministério Público, Vanessa Fusco Nogueira Simões, especialista em cyberbullying , conta que convênios firmados com a Google do Brasil permitem a retirada imediata da internet de páginas com conteúdo ofensivo que se configurem bullying. É possível manter as provas para identificação dos autores. "Nossos instrumentos legais ainda são frágeis e não há lei específica para o bullying. Mas o fenômeno se enquadra em crimes contra a honra, cuja pena é de um a seis meses de detenção e multa", diz Vanessa.
Denúncias podem ser feitas pelo e-mail crimedigital@@mp.mg.gov.br e, no próximo dia 9, o Ministério Público Estadual deve lançar uma nova versão da cartilha com dicas de navegação segura. A denúncia dos casos de bullying a autoridades competentes, como o Ministério Público, conselhos tutelares e secretarias de educação, é o melhor caminho para o combate a esse tipo de crime, de acordo com o professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e doutor em educação Cristiano Mauro Assis Gomes. "Ninguém tem domínio sobre as crenças e os valores de uma pessoa, ou seja, é difícil convencê-la a não ser preconceituosa. Mas isso não significa que elas possam assumir comportamentos preconceituosos, humilhando ou maltratando o outro. Por isso, as instituições precisam criar estratégias para diminuir o problema e evitar atitudes que causem constrangimentos e traumas nas pessoas".
O que é bullying?
O bullying é um conjunto de comportamentos agressivos, intencionais e repetitivos, adotados por um ou mais alunos contra colegas, sem motivação evidente. A agressão moral, verbal e até corporal sofrida pelos alunos provoca dor, angústia e sofrimento na vítima da brincadeira, que pode entrar em depressão.
Formas de maus-tratos
- Físico (bater, chutar, beliscar);
- Verbal (apelidar, xingar, zoar);
- Moral (difamar, caluniar, discriminar);
- Sexual (abusar, assediar, insinuar);
- Psicológico (intimidar, ameaçar, perseguir);
- Material (furtar, roubar, destroçar pertences);
- Virtual (zoar, discriminar, difamar, por meio da internet e celular).
Sinais em vítimas
- Apresenta com freqüência desculpas para faltar às aulas ou indisposições, como dores de cabeça, de estômago, diarréias e vômitos, antes de ir à escola;
- Pede para mudar de sala ou de escola, sem apresentar motivos convincentes;
- Apresenta desmotivação com os estudos, queda do rendimento escolar e dificuldades de concentração e aprendizagem;
- Volta da escola irritado ou triste, machucado, com as roupas ou materiais sujos ou danificados;
- Apresenta aspecto contrariado, deprimido, aflito ou tem medo de voltar sozinho da escola;
- Possui dificuldades de relacionar-se com os colegas e fazer amizades;
- Vive isolado em seu mundo e não quer contato com outras pessoas que não façam parte da família.
O que fazer?
- Observe qualquer mudança no comportamento.
- Estimule para que fale sobre o seu dia a dia na escola.
- Não culpe a criança pela vitimização sofrida.
- Transforme o seu lar num local de refúgio e segurança.
- Ajude a criança a expressar-se com segurança e confiança.
- Valorize os aspectos positivos da criança e converse sobre suas dificuldades pessoais e escolares.
- Procure ajuda psicológica e de profissionais especializados.
- Procure a direção da escola ou ajuda de um conselho tutelar.
Fonte: Centro Multiprofissional de Estudos e Orientação sobre o Bullying Escolar. (Cemeobes)
Atenção Alunos:
Após a leitura e interpretar do Texto, copiar e responder em seus cadernos as questões propostas abaixo.
1. O que é ciberbullying?
2. Você já foi vítima de ciberbullying? Explique
3. O que é bullying?
4. Você já foi vítima de bullying? Explique
5. Você conhece algum amigo(a) que foi vítima de ciberbullying? E qual foi o seu comportamento para auxiliá-lo?
6. Você conhece algum amigo(a) que foi vítima de bullying? E qual foi o seu comportamento para auxiliá-lo?
7. Quais as empresas virtuais e provedores de sites onde ocorrem essas práticas perniciosas?
8. Qual o órgão do Ministério Público responsável em combater o ciberbullying?
9. Em sua opinião o que mais atormenta as crianças e adolescentes, o bullying ou o ciberbullying? Explique (para debate em sala)
10. Quais são as Formas em que se apresentam?
11. Como identificar os possíveis sinais que surgem nas vítimas?
12. O que fazer, em sua opinião, para reverter o quadro?
13. Em sua sala há casos de bullying ou ciberbullying? Em caso afirmativo conversem em separado com o seu professor para que providências sejam tomadas.
Obs.:
• O professor irá cobrar a tarefa na próxima aula.
• A atividade faz parte da avaliação do 2º Bimestre.
• Todos deverão copiar em seus cadernos, perguntas e respostas.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Atenção alunos da 7ªs séries !!!
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Atenção alunos das 5ªs
Amiguinhos e Amiguinhas!!! Vocês estão lembrados dos capítulos abaixo?
Trata-se do livro "Um MUNDO MELHOR para todos", de Fernando Carraro, o qual foi lido e comentado em sala de aula. Agora chegou a sua vez de mostrar que participou dando sua opinião, discutindo, questionando.
- O dia que meu pai chorou
- O Anjo bom do Brasil
- A tranformação de Thiago
- Uma luz no fim do túnel
- Consumo e consumismo
- Trabalho Infantil
- Terr, nossa morada
- Temos muito que aprender
- Realidade brasileira
- Rafael questiona o pai
- As reflexões de renata
- Diogo entrevista o tio
- O testemunho
Sobre a nossa Verificação (5ªs séries)
Eis um breve resumo de cada capítulo do livro "Um MUNDO MELHOR para todos".
Tudo começou com numa noite quando o pai de Isabela, muito preocupado, pois tinha perdido o emprego e conversava com sua esposa na cozinha.
Isabela tomou logo uma decisão!!! assumiu que iria ajudar seu pai, controlando os gastos da família!!!
Irmã Dulce era feliz. Sempre procurou atender aos mais necessitados. Daí tiramos uma grande lição: a felicidade, na maioria das vezes, está mais dentro de nós do que nos bens materiais fora de nós.
Impressionado com a história de Irmã Dulce, Thiago diz: agora sei que preciso fazer alguma coisa pelo planeta e pelas pessoas que o habitam...
Assim, Thiago começa mobilizar-se após entender a necessidade e a importância da palavra solidariedade.
Entenda o sentido figurado da expressão. Assim, podemos dizer que você encontrou uma solução para um problema. Que ainda há uma esperança. É como se você estivesse dentro de um túnel, perdido na escuridão, de repende você enxerga uma luz, a luz mostra que você encontrou a saída.
Crianças vocês já sabem que o trabalho infantil é proibido por lei. entendem também que as crianças que trabalham não tem tempo nem condições de frequentar a escola ou mesmo brincar. É claro que vocês também entendem que criança trabalhando só representa lucro para os patrões inescrupulosos, exploradores e insensíveis e que o resultado dessa prática é um aumento na pobreza de quem já é absurdamente explorado.
- A Terra, visto lá de cima como os astronautas a veem, parece ser um planeta muito belo, semelhante a uma jóia de rara beleza na imensidão do universo. É importante que cuidemos dela com todo carinho.
Para que a Terra continue habitável, temos muito que fazer. E para começar, precisamos aprender a respeitá-la.
Crianças! a educação é algo que gera compreensão da realidade brasileira e instrumentaliza o homem, tornando-o cidadão com consciência plena. Assim, entenderá melhor o mecanismo de dominação de uma minoria abastada sobre uma maioria desprovida das necessidades mais básicas para o seu desenvolvimento.
As colocações de Rafael foram interessantes. Em princípio questiona o pai sobre a Globalização. Caracterizando a globalização com a velocidade da informação pelo mundo e o barateamento das informações, Rafael entende que o mundo se tornou pequeno.
Já Renata fala sobre a segurança no trabalho.
Diogo, preocupado com o desmatamento das florestas, as quais cedem lugar às imensas plantações de soja e à criação de gado. Lembra que existem leis que regulam a ocupação do solo e para evitar o desmatamento descontrolado e prejudicial à natureza.
Neste capítulo o pai de Isabela revela que a vida da sua família teve uma grande mudança. Disse que graças aos esforços de Isabela conseguiu dar a volta por cima, através da demonstração de amor e coragem que ela deu à família.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Olá Amiguinhos e Amiguinhas das 5as.
Vocês estão lembrados da discussão sobre a Origem da carne?
Lembram-se que alguns agro-pecuaristas desmatam para criar zonas de pastagens? Pois é, o MPF (Ministério Público Federal) lançou a campanha Carne Legal.





O Ministério Público Federal e outros órgãos de fiscalização estão trabalhando para reverter o desmatamento na Amazônia com uma série de medidas para fiscalizar e punir fazendas e frigoríficos que não obedecem à legislação ambiental, fundiária, social e trabalhista. Clique para ler mais ...
Derrubar a mata para transformar a área em pasto é mais barato que investir no aumento da produtividade das pastagens que já existem. Segundo pesquisas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o custo de derrubar a floresta e formar um hectare de pasto é de R$ 800, ao passo que, para aumentar a produtividade de uma área semelhante, seria preciso investir R$ 1.200. Clique para saber mais ...
Compromissos do MPF
O MPF vai ser parceiro de todos que queiram se regularizar, mas vai exercer a atribuição de fiscalizar, com o rigor da lei, os que se recusarem a entrar na legalidade. Grandes e pequenas empresas terão que se adequar às regras ambientais e sociais: não podem mais comprar de fazendas que não estejam cadastradas e licenciadas, que explorem trabalho escravo, que desmatem ilegalmente ou estejam invadindo terras públicas.
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Crianças!!! então vocês já sabem!!!
Fale com a mamãe para verificar a origem da carne que ela compra!!