Não devemos pensar que fazer política tem a ver apenas com elaboração de leis. Este é um aspecto importante, mas representa apenas uma das formas de participação na vida política nacional. Inclusive as leis elaboradas, sena na câmara de vereadores, sena nas câmaras de deputados estaduais, distrital ou federal, podem ter origem em ampla mobilização de diferentes seguimentos sociais.
Fazemos política quando, de alguma forma, procuramos intervir para mudar a ordem das coisas tal como se apresentam. Essa intervenção pode ser, por exemplo, para reorganizar a coleta de lixo em nossa casa, rua ou quadra. Diferentes campanhas de mobilização podem, a partir da escola, do governo ou de Organizações Não-Governamentais (ONGS), exigir a discussão entre aqueles que estão mais próximos de nossa casa para a adoção ou não das mudanças anunciadas.
A participação pode, também, ser realizada em organismos sociais criados com estie fim, tais como associações de moradores, grêmios estudantis, conselhos paritários ou em sua forma mais conhecida: o partido político. Se você retomar a leitura do texto de Brecht, poderá entender a importância de fazer opção por agir ou não.
A escolha do partido político, por exemplo, deve expressar a consciência de que suas ações contribuem parta a construção de um certo modelo de sociedade. Há os que querem que ela permaneça como está, que se conserve tal qual está, por isso dizemos que essas são pessoas conservadoras, q e que, aliás, gostariam inclusive que alguns direitos alcançados fossem revistos para uma caracterização anterior. Outros desejam ir além e trabalhar para a construção de uma outra sociedade onde todos possam ser considerados gente e tratados como tal. Qual é a nossa escolha?
*texto extraído da cartilha "Voto adolescente, uma conquista cidadã"
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