segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Atividades para 7ª e 8ª séries


Leia o texto que trata sobre o Golpe do emprego fácil para debate em sala de aula.

Golpe do emprego fácil

Estelionatário promete vaga em gabinete de distrital em troca de até R$ 20 mil

Lilian Tahan
Correio Braziliense
Publicação: 26/08/2009 08:24 Atualização: 26/08/2009 08:28

A proposta parecia tentadora e pelo menos 10 pessoas embarcaram sem desconfiar de que se tratava de um golpe. Com uma conversa recheada de argumentos convincentes, um homem oferecia 40 empregos no gabinete do deputado distrital Cristiano Araújo (PTB), com salário de R$ 5 mil, sem que o candidato tenha algum tipo de habilidade específica. O mais incrível, o empregado nem precisa aparecer no serviço. A contrapartida para conseguir o emprego era dividir o salário com o “patrão”. Como o contrato é anual, dos R$ 65 mil recebidos em 12 meses, além do 13º terceiro, R$ 20 mil são para o “deputado”. Mas o pagamento tem de ser adiantado em cheques pré-datados. Resultado: acabaram vítimas de estelionato.

“Você foi abençoada”, apregoou a mulher que convenceu Zalira José Abadia, 48 anos, a entrar nessa roubada. Mãe de três filhas, uma com necessidades especiais, outra que enfrenta problemas na gravidez e uma terceira na pré-adolescência, a faxineira desempregada e cheia de dívidas não duvidou: “Era coisa de Deus. Imagina só um emprego bom desses que você nem precisa de trabalhar. Eu falei, é pra mim mesmo. Porque a minha filha de 28 anos é totalmente dependente e como eu tomo conta dela não posso ter serviço fixo”.

Cheques em branco
Iludida com a oportunidade, Zalira aceitou dar sete cheques em branco para que a irmã garantisse sua inscrição na suposta vaga de emprego aberta no gabinete de Cristiano Araújo. Os cheques assinados em branco não estavam nominais e foram entregues a uma pessoa que se apresentava como Gleice e dizia agir em nome de Elcimar. Meses depois, o emprego não veio. Zalira desconfiou da armação. Mas foi novamente convencida por amigas, as mesmas que também acreditaram na história, de que a nomeação estava para acontecer. Zalira desistiu de prestar queixa na delegacia de Ceilândia, onde mora. Como a oportunidade realmente não se confirmou, a dona de casa sustou os cheques (um no valor de R$ 5 mil e os outros de R$ 1.667), que em seguida foram protestados por uma factoring, Desde então, Zalira está com o nome sujo nos órgãos de proteção ao crédito.

Assim como Zalira, outras nove pessoas procuraram a polícia para denunciar o golpe. Prestaram depoimento na Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco). Mas antes disso, o ímpeto do grupo foi o de bater à porta do gabinete de Cristiano Araújo em busca de explicações. Ao tomar conhecimento do caso, assessores do distrital marcaram uma reunião para tratar do assunto reservadamente. O grupo foi orientado a manter discrição sobre o episódio até a polícia concluir as investigações. As vítimas do golpe insistem na versão de que foram enganadas por gente de dentro do gabinete do distrital.

“Boa índole”
Segundo as denunciantes, Elcimar teria se apresentado como assessor do deputado e convencido o grupo das oportunidades de emprego no gabinete. A história ganhou força pela quantidade de detalhes sobre a rotina de trabalho na Câmara Legislativa que o estelionatário demonstrou saber. Um dos argumentos do golpista era de que as vagas surgiram com o fim do nepotismo, o que teria obrigado o deputado a demitir parentes. “Eu fiquei sabendo dessa oportunidade por uma pessoa de boa índole, que dizia conhecer esse tal de Elcimar”, lamenta Célia Regina Campos, 52 anos. Ela emitiu 10 cheques de R$ 1.724,81. Quatro deles foram descontados e, da mesma forma como nos outros casos, as quantias estão sendo cobradas.

Servidora aposentada, Célia Regina foi convencida por colegas de uma igreja evangélica a comprar o emprego no gabinete de Cristiano. Tão tentadora parecia a proposta, que ela negociou logo duas vagas. Para os dois filhos, um de 26 anos e o outro de 28. “Fiz isso porque não é nada fácil arrumar emprego, mesmo quando a pessoa é formada. Um dos meus filhos é biólogo, mas só consegue serviço de segurança”, lamenta. Como as outras colegas, o nome da aposentada está negativado: “Não consigo comprar nem um ferro de passar em prestações”. Na tentativa de resolver o problema, ela procurou o Juizado Especial Cível de Taguatinga, em março. Mas até hoje a Justiça ainda não conseguiu intimar as duas pessoas acusadas de aplicarem o golpe do emprego fácil.

O QUE DIZ A LEI
O estelionato é considerado um crime contra o patrimônio, especificado no artigo 171 do Código Penal. De acordo com a definição jurídica, para que seja configurado crime de estelionato são necessários alguns pré-requisitos. Entre eles o de que o ato tenha sido cometido para obter vantagem em prejuízo financeiro de uma outra pessoa. Em geral, a vítima é induzida ao erro por meio fraudulento. Um dos golpes de estelionato mais comuns é o do bilhete premiado, no qual as vítimas são levadas a acreditar que têm a oportunidade de comprar a própria sorte. Ludibriadas, elas pagam uma quantia alta para o golpista, mas baixa para quem acredita que ganhará milhões com a sequência de números. A pena varia de um a cinco anos de reclusão, mais multa.

Atividades para 7ªs e 8ªs séries

Após a leitura dos textos relacionados abaixo (Coração Gelado X Menino Cego), comente: (Responda em seu caderno)
Matéria publicada no Correio Braziliense, em 17/08/2009.
  1. Que matéria mais sensibilizou você e porquê? Mínimo 3 linhas em seu caderno.
  2. Na matéria que trata de Coração Gelado, em sua opinião o que levou esse jovem a adentrar nesse mundo do crime? Mínimo 3 linhas em seu caderno.
  3. O capítulo IV do título II do Estatuto da Criança e do Adolescente trata, Do direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer. Em sua opinião, ainda no caso de Coração Gelado, houve omissão, negligência do estado? Mínimo 3 linhas em seu caderno

Texto 1


Aluno cego ganha prêmio sobre a vida e a obra de Burle Marx


Morador do Varjão do Torto, região administrativa do Distrito Federal, Igor Carvalho, 13, aluno da Escola Classe 113 Norte, é um dos cinco vencedores do concurso sobre a vida e a obra do paisagista Roberto Burle Marx. No mural da escola, sua redação está exposta para servir de exemplo e incentivo, além de mostrar que é motivo de orgulho da escola.
O estudante só escreve quando está na escola, mas não é por preguiça. Igor é cego e não tem a máquina braile em casa, podendo usar somente a máquina doada pelo governo, que fica na escola. Igor ganhou o concurso mostrando outra perspectiva sobre as obras de Burle Marx, falou em sentir ao invés de ver e mostrou sua decepção com o abandono de algumas obras do paisagista.
A professora da sala de recursos, que dá assistência aos alunos com algum tipo de necessidade, Maria Ivone Oliveira, ajudou Igor na pesquisa lendo sobre Burle Marx para ele, já que não existem livros em braile sobre o paisagista, e o acompanhou à Praça dos Cristais,localizada no Setor Militar Urbano,em Brasília, onde foi realizada a premiação do concurso.
A maior dificuldade de Igor é a falta de material, a escola conta apenas com cinco livros paradidáticos em braile. "O acervo para alunos cegos é muito restrito aqui na escola, e mesmo no Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV) é limitado", afirma Ivone. "Tenho certeza que se eu tivesse a máquina para escrever em casa, poderia ser finalista em muitos outros concursos", diz Igor.
O concurso envolveu cinco escolas públicas e cerca de 100 alunos. Além dos livros sobre Burle Marx, as escolas que tiveram alunos premiados receberão a visita, com direito a um bate-papo, da arquiteta Aurora Santos, prima do paisagista. Na mesma escola, a jovem Lauren Castilhos, 10, ficou na quarta colocação do concurso, "Ele é famoso não só no Brasil, mas no mundo inteiro", comenta Lauren,que se mudou do Rio Grande do Sul para Brasília há quatro anos.
Quem quiser ajudar Igor a comprar uma máquina de escrever em braile, entrr em contato com a professora Maria Ivone pelo número 9202-5405.
Burle Marx por Igor Carvalho

Do caderno Eu Estudante - Correio Braziliense

Clique aqui para ver mais

Texto 2



O fim de Coração Gelado, adolescente que aterrorizava Santa Maria
Mara Puljiz
Publicação: 17/08/2009 08:52 Atualização: 17/08/2009 11:54

Era para ser mais um dos inúmeros assaltos de Coração Gelado, 16 anos. “Bora, bora. Passa o dinheiro que desta vez não vai ser como antes. Se não tiver dinheiro vou mandar bala”, dizia o rapaz repetidamente à cobradora. Ontem, ele fez a última ameaça. Morreu com o dinheiro do roubo na mão após ser atingido por um tiro na cabeça, vindo do fundo do micro-ônibus que fazia a linha 0.020, trajeto Santa Maria/Gama Leste e Oeste. O autor do disparo foi um policial civil do Departamento de Operações Especiais (DOE), com mais de 15 anos de experiência. Ele estava de folga e com o filho pequeno no colo. Disparou antes de o adolescente cumprir as ameaças.
A ação frustrada do assaltante aconteceu por volta das 13h de ontem, na QR 404/304 da avenida principal de Santa Maria. Testemunhas contaram à polícia que o rapaz não estava sozinho. Entrou com pelo menos dois comparsas, que correram ao ver o colega morto. Ao ouvir o barulho do disparo, uma cobradora que estava como passageira no banco de trás do motorista, se preocupou apenas em abraçar a filha de 14 anos. “Ele caiu morto nos meus pés. Fiquei muito nervosa e minha filha começou a tremer”, contou a testemunha.

Saiba mais...
Policial mata jovem de 16 anos durante assalto a micro-ônibus
A morte de Coração Gelado provocou alvoroço no bairro. Moradores não quiseram comentar o assunto e o micro-ônibus foi cercado por policiais do DOE, armados com metralhadoras e fuzis. Amigos do assaltante rondavam o local de bicicleta e perguntavam quem era o responsável pela tragédia. “A mãe dele sofria muito por causa disso. Ele era chamado de Coração Gelado porque já matou três pessoas”, disse uma senhora de 62 anos, que conhecia o rapaz. Segundo o delegado-chefe da 33ª DP (Santa Maria), Watson Warmiling, o adolescente era conhecido por cometer roubos a coletivos. O delegado suspeita que foi ele quem assaltou outro micro-ônibus, no mesmo local, uma hora e meia antes de morrer.
Testemunhas disseram que o coletivo estava lotado, com passageiros sentados e em pé, o que levou as testemunhas a questionarem se o policial arriscou a vida de quem usava o transporte. “Vai que ele erra o tiro. Poderia ter colocado em risco a vida de alguém”, disse uma delas, sem se identificar. Entretanto, a atitude do policial em sacar a arma foi aplaudida pelos colegas, uma vez que nenhum usuário se feriu. “O policial agiu com grande destreza e se reagiu foi porque era absolutamente necessário”, elogiou Warmiling. O episódio trouxe medo à população de Santa Maria. “Quando entro no microônibus já olho para os lados porque os assaltos acontecem sempre por aqui”, disse o vigilante Benedito Pereira.
A história de Coração Gelado foi contada pelo Correio em 13 de novembro do ano passado. Ele se encontrava foragido desde o dia 3 de agosto deste ano de uma casa abrigo no Gama, onde estava em semi liberdade. O próximo passo será localizar os outros envolvidos nos assaltos da região. Ainda de acordo com o delegado, o número de roubos a coletivos caiu 80% este ano em relação à 2008.

PERFIL
Uma arma no lugar de livros
Em vez de livros e cadernos, o menino que ganhou o apelido de Coração Gelado, pela frieza com que cometia seus delitos, carregava debaixo da camisa uma arma. Foram cinco passagens pelo Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje). Em uma delas, matou e deixou a faca enterrada no pescoço da vítima. O corpo mirrado e a simplicidade com que chorava quando era chamado para ouvir bronca na diretoria do Centro de Ensino Fundamental 308 de Santa Maria, onde estava matriculado na 5ª série, deixava dúvida nas pessoas. Mas ao ouvir comentários sobre a rotina de crimes praticada pela gangue dele logo entendiam o porquê da fama: Coração Gelado era temido por onde andava. Até pelos parceiros. Assim como ocorreu com outros jovens que integraram o mundo do crime muito cedo, a saga de Coração Gelado terminou precocemente.


MEMÓRIA
Coletivos sob risco

14 de julho de 2009
Um homem matou a tiros o motorista de ônibus Ricardo Henrique Leite, 25 anos, na Quadra 4 do Setor Sul do Gama, em frente a um movimentado comércio. Na ocasião, os companheiros de trabalho protestaram para pedir mais segurança. Duas semanas antes do atentado, a vítima avisara à polícia que havia pessoas armadas dentro de seu veículo. Os policiais, porém, deixaram um dos criminosos fugir. Há suspeitas de que os mesmos bandidos tenham assassinado o trabalhador.

10 de outubro de 2008
O cobrador da Viação Viva Brasília Gaspar Joaquim dos Santos Silva, 38 anos, morreu em uma noite de quinta-feira, durante o expediente. Foi assassinado por um homem de aproximadamente 25 anos, que pegou a linha 501.3, trajeto Eixo Norte e Sul-Sobradinho II, na Rodoviária do Plano Piloto. A polícia confirmou que o cobrador foi vítima de latrocínio – roubo seguido de morte – e divulgou o retrato falado do criminoso. Desesperada, a família pedia justiça. De janeiro a junho de 2008, o número de roubos a coletivos no DF aumentou 45%, se comparado ao mesmo período do ano passado.

Colaboraram Ary Filgueira e Leilane Menezes

O fim de Coração Gelado,

O fim de Coração Gelado, adolescente que aterrorizava Santa Maria

Mara Puljiz

Publicação: 17/08/2009 08:52 Atualização: 17/08/2009 11:54

Era para ser mais um dos inúmeros assaltos de Coração Gelado, 16 anos. “Bora, bora. Passa o dinheiro que desta vez não vai ser como antes. Se não tiver dinheiro vou mandar bala”, dizia o rapaz repetidamente à cobradora. Ontem, ele fez a última ameaça. Morreu com o dinheiro do roubo na mão após ser atingido por um tiro na cabeça, vindo do fundo do micro-ônibus que fazia a linha 0.020, trajeto Santa Maria/Gama Leste e Oeste. O autor do disparo foi um policial civil do Departamento de Operações Especiais (DOE), com mais de 15 anos de experiência. Ele estava de folga e com o filho pequeno no colo. Disparou antes de o adolescente cumprir as ameaças.

A ação frustrada do assaltante aconteceu por volta das 13h de ontem, na QR 404/304 da avenida principal de Santa Maria. Testemunhas contaram à polícia que o rapaz não estava sozinho. Entrou com pelo menos dois comparsas, que correram ao ver o colega morto. Ao ouvir o barulho do disparo, uma cobradora que estava como passageira no banco de trás do motorista, se preocupou apenas em abraçar a filha de 14 anos. “Ele caiu morto nos meus pés. Fiquei muito nervosa e minha filha começou a tremer”, contou a testemunha.

Saiba mais...

Policial mata jovem de 16 anos durante assalto a micro-ônibus

A morte de Coração Gelado provocou alvoroço no bairro. Moradores não quiseram comentar o assunto e o micro-ônibus foi cercado por policiais do DOE, armados com metralhadoras e fuzis. Amigos do assaltante rondavam o local de bicicleta e perguntavam quem era o responsável pela tragédia. “A mãe dele sofria muito por causa disso. Ele era chamado de Coração Gelado porque já matou três pessoas”, disse uma senhora de 62 anos, que conhecia o rapaz. Segundo o delegado-chefe da 33ª DP (Santa Maria), Watson Warmiling, o adolescente era conhecido por cometer roubos a coletivos. O delegado suspeita que foi ele quem assaltou outro micro-ônibus, no mesmo local, uma hora e meia antes de morrer.

Testemunhas disseram que o coletivo estava lotado, com passageiros sentados e em pé, o que levou as testemunhas a questionarem se o policial arriscou a vida de quem usava o transporte. “Vai que ele erra o tiro. Poderia ter colocado em risco a vida de alguém”, disse uma delas, sem se identificar. Entretanto, a atitude do policial em sacar a arma foi aplaudida pelos colegas, uma vez que nenhum usuário se feriu. “O policial agiu com grande destreza e se reagiu foi porque era absolutamente necessário”, elogiou Warmiling. O episódio trouxe medo à população de Santa Maria. “Quando entro no microônibus já olho para os lados porque os assaltos acontecem sempre por aqui”, disse o vigilante Benedito Pereira.

A história de Coração Gelado foi contada pelo Correio em 13 de novembro do ano passado. Ele se encontrava foragido desde o dia 3 de agosto deste ano de uma casa abrigo no Gama, onde estava em semi liberdade. O próximo passo será localizar os outros envolvidos nos assaltos da região. Ainda de acordo com o delegado, o número de roubos a coletivos caiu 80% este ano em relação à 2008.

PERFIL

Uma arma no lugar de livros

Em vez de livros e cadernos, o menino que ganhou o apelido de Coração Gelado, pela frieza com que cometia seus delitos, carregava debaixo da camisa uma arma. Foram cinco passagens pelo Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje). Em uma delas, matou e deixou a faca enterrada no pescoço da vítima. O corpo mirrado e a simplicidade com que chorava quando era chamado para ouvir bronca na diretoria do Centro de Ensino Fundamental 308 de Santa Maria, onde estava matriculado na 5ª série, deixava dúvida nas pessoas. Mas ao ouvir comentários sobre a rotina de crimes praticada pela gangue dele logo entendiam o porquê da fama: Coração Gelado era temido por onde andava. Até pelos parceiros. Assim como ocorreu com outros jovens que integraram o mundo do crime muito cedo, a saga de Coração Gelado terminou precocemente.

MEMÓRIA

Coletivos sob risco

14 de julho de 2009

Um homem matou a tiros o motorista de ônibus Ricardo Henrique Leite, 25 anos, na Quadra 4 do Setor Sul do Gama, em frente a um movimentado comércio. Na ocasião, os companheiros de trabalho protestaram para pedir mais segurança. Duas semanas antes do atentado, a vítima avisara à polícia que havia pessoas armadas dentro de seu veículo. Os policiais, porém, deixaram um dos criminosos fugir. Há suspeitas de que os mesmos bandidos tenham assassinado o trabalhador.

10 de outubro de 2008

O cobrador da Viação Viva Brasília Gaspar Joaquim dos Santos Silva, 38 anos, morreu em uma noite de quinta-feira, durante o expediente. Foi assassinado por um homem de aproximadamente 25 anos, que pegou a linha 501.3, trajeto Eixo Norte e Sul-Sobradinho II, na Rodoviária do Plano Piloto. A polícia confirmou que o cobrador foi vítima de latrocínio – roubo seguido de morte – e divulgou o retrato falado do criminoso. Desesperada, a família pedia justiça. De janeiro a junho de 2008, o número de roubos a coletivos no DF aumentou 45%, se comparado ao mesmo período do ano passado.

Colaboraram Ary Filgueira e Leilane Menezes